segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Descrição de Jesus por Públio Lêntulo

O Documento abaixo está arquivado e exposto em Jerusalém.

Este documento foi escrito por um romano que servia ao Imperador na Judéia, portanto testemunha ocular da presença de Jesus naquelas paragens, homem que assistiu a muitos comícios do Nazareno e que mandou a seguinte carta ao imperador Tibério César, antes da morte de Jesus.

“Sabendo que desejais conhecer quanto vou narrar-vos, escrevo-vos esta carta.

Nestes tempos apareceu na Judéia um homem de virtudes singulares, que se chama Jesus e que pelo povo é chamado de O Grande Profeta.

Seus discípulos dizem ser ele o Filho de Deus.

Em verdade, ó, César, cada dia dele se contam raros prodígios: ressuscita os mortos, cura todas as enfermidades e tem assombrado Jerusalém com sua extraordinária doutrina.

É de estatura elevada e nobre, e há tanta majestade em seu rosto que aqueles que o vêem são levados a amá-lo ou a temê-lo.

Tem os cabelos cor de amêndoa madura, separados ao meio, os quais descem ondulados sobre os ombros, ao estilo dos nazarenos.

Tem fronte larga e aspecto sereno.

Sua pele é límpida e corada: o nariz e a boca são de admirável simetria.

A barba é espessa e tem a mesma cor dos cabelos.

Suas mãos são finas e longas e seus braços de uma graça harmoniosa.

Seus olhos são plácidos e brilhantes, e o que surpreende é que resplandem no seu rosto como raios do sol, de modo que ninguém pode olhar fixo o seu semblante, pois quando refulge, faz temer, e quando ameniza, faz chorar.

É alegre e grave ao mesmo tempo.

É sóbrio e comedido em seus discursos.

Condenando e repreendendo, é terrível; instruindo e exortando, sua palavra é doce e acariciadora.

Ninguém o tem visto rir.

Muitos, porém, o têm visto chorar.

Anda com os pés descalços e com a cabeça descoberta.

Há quem o despreze vendo-o a distância, mas estando em sua presença não há quem não estremeça com profundo respeito.

Dizem que este Jesus nunca fez mal a ninguém, mas, ao contrário, aqueles que o conhecem e com ele têm andado afirmam ter dele recebido grandes benefícios e saúde.

Afirma-se que um homem como esse nunca foi visto por estas partes.

Em verdade, segundo me dizem os hebreus, nunca se viram tão sábios conselhos e tão belas doutrinas.

Há todavia os que o acusam de ser contra a lei de Vossa Majestade, porquanto afirma que reis e escravos são iguais perante Deus.

Vale, da Majestade Vossa, fidelíssimo e obrigadíssimo.

Públio Lêntulo, presidente da Judéia.

Retirado do site www.planodedeus.org

terça-feira, 7 de julho de 2009

DIA DOS PAIS

DIA DOS PAIS

Um convite à reflexão, no qual são expostas diversas "versões" de pais.

Pai insensato

Pai liberal

Pai Ausente

Pai ditador

Pai murmurador

1º ATO

Pai insensato
João era um pai insensato. Pensava somente em si mesmo, e não ligava para o que os filhos ou sua esposa pensavam. E suas atitudes eram agressivas, pois ele não pensava nas conseqüências.

Cena 1

Todos esperam na mesa a chegada de João (Dois filhos e a esposa).

João entra em cena...

JOÃO- Cadê a comida que num tá na mesa?! Mas será possível? Eu quase me mato de trabalhar e chego pra descansar, e não tem nada pra comer?! Que raiva!!

ESPOSA- Calma João, por favor... num grita, eu já vou buscar a comida, é que dexei pra isquentar no forno, até ocê chegar. Pera aí, já vô pegar!

A esposa de João sai de cena, e João se aproxima dos filhos...

JOÃO- O que é isso?! Moleque porco! Num lavo as mão antes de sentar na mesa num foi? Vá já lavar essas mão, antes que eu te dê um “surra“ bem dada! E você! (apontando p/ menina), que roupas indecentes são essas? Ah! mais eu vô te dar uma surra!!...

João começa a bater na menina, quando sua esposa entra aos prantos..

ESPOSA- (Grita) Não, Não!! João! Não! Ela ta vestindo assim é pra uma peça na escola, é só pra vê se dá nela!!...

JOÃO- Mais agora cê vai levar um cinturada, pra aprender que quem manda aqui sou eu...

João começa a bater em sua esposa e em seus filhos.

João é preso por agressão física e verbal. Sua esposa foge com seus filhos para a cidade de seus pais.

2º ato

Pai liberal
Ser um pai liberal também gera algumas conseqüências. Seu Carlos era um pai liberal. Fazia todas as vontades de seus filhos sem prestar atenção no que estava fazendo, sem medir conseqüências.

Cena 2

Três jovens estão na sala de estar se divertindo ouvindo um som.

Pedrinho anfitrião, traz algumas bebidas...quando sua mãe chega em casa.

MÃE- Pedrinho! O que está acontecendo aqui? Que bagunça é essa? Seu irresponsável...

Não acredito! você está bebendo? Quem deixou vocês fazerem isso?Meus Deus!...

PEDRO- Calma mãe relaxa. Que caretice é essa?...

AMIGO DE PEDRO- E ó coroa! Foi o pai dele quem liberou! Ta ligado?

Pedro, não pense que vai ficar por isso.

MÃE- Mas que desaforo!! Saiam daqui!! AGORA! E eu quero ter uma conversinha com você

Os amigos de Pedrinho saem e Seu Carlos entra em cena...

MÃE- Carlos eu estava mesmo esperando por você! Como pôde deixar seu filho se afogar na bebida? Ele agora está andando com gente de má fama. E vai saber o que mais ele está metido! Você não está me ouvindo? Estou falando com você!

CARLOS- Calma, você está fazendo tempestade em copo d’água. Eu só deixei ele se divertir um poucos com os amigos. O que é que tem de mal nisso. Não ligue pra isso eles sabem se cuidar...

MÃE- Anota o que eu tô te dizendo, isso ainda vai sobrar nós e não vou te ajudar.

A mãe sai de cena, e sua filha mais velha entra em cena...

FILHA- Pai, Pai!!

CARLOS- O que foi minha filha?

FILHA- Sabe pai, eu conheci uma garota e se tornamos muito amigas. Só que ela... é... tipo assim, rica, e gosta muito de comprar roupas, acessórios. Ela me chamou pra sair, pra fazermos umas comprinhas, mas eu tô sem grana. O que eu faço? Será.. que o senhor não pode... me arrumar um dinheirinho, pra eu comprar umas besteirinhas com minha colega?Hein?...

CARLOS- Quanto você quer?

FILHA- Hum... eu não sei direito... mas me empresta seu cartão de crédito e eu vejo quanto vou gastar. É pouquinho.

CARLOS- Veja lá o que você vai fazer? Eu tô devendo um monte de faturas do cartão e este só tem um pouquinho de crédito.Viu?

FILHA- Pode deixar!! E... pai! O você acha desta roupa? Eu tô bonita?

CARLOS- Você não acha que é um tanto curta?
FILHA- Ah! Pai! Deixa de caretice, todo mundo ta usando assim agora, virou moda.
CARLOS- Tá certo minha filha, tá ótimo! Pode ir.

FILHA- Valeu pai! Você é o melhor pai do mundo! (Beija o pai e sai de cena).

Todos saem de cena

Depois de um tempo Pedro, filho de Carlos, se tornou viciado em bebida alcoólica, e teve que ser internado em uma casa de tratamento. Sua filha, mais tarde, se tornou uma compradora compulsiva e quase foi presa por tentar roubar roupas de uma loja, com sua amiga.

3º ato

Pai Ausente
Não dar atenção aos filhos, trazem conseqüências dolorosas. Ser um pai ausente, é não ligar para os filhos, não se importar com as notas de seu filho na escola, nem se orgulhar do primeiro “Eu te amo”, que ele escreveu no Dia dos Pais, ou sequer lembrar de seu aniversário. Jorge, era um pai ausente.

Cena 3

Fernandinho entra na sala correndo com o boletim na mão.

Estavam a esposa sentada fazendo tricô, e Jorge trabalhando no computador... Quando

FERNANDO- Mãe! Veja as minhas notas aqui no boletim. Eu tirei 10 em matemática.

MÃE- Que bom meu filho. Você é muito inteligente, estou orgulhosa de você. Mostre para o seu pai ele vai gostar de ver.

FERNANDO- Pai, Pai! Vem ver minhas notas! Eu tirei 10 em...

JORGE- (Interrompendo) Ah! Que bom meu filho. Agora vá brincar, vai e não me atrapalhe que estou fazendo uma coisa importante, sai, sai.

FERNANDO- (Triste) Puxa! Papai não liga pra mim.

MÃE- É claro que liga pra você, só que anda muito ocupado ultimamente. Vá brincar com seus coleginhas.

Mais tarde... Fernando volta com uma bola na mão, e seu pai termina o trabalho.

JORGE- Hum! Ainda bem que terminei este trabalho... Ufa!

FERNANDO- Papai, me ensina a jogar bola!
JORGE- Agora não meu filho, eu vou tomar banho, vá pedir pra sua mãe!

Todos saem

Mais tarde Fernando, filho do casal, revoltado, foge de casa e é levado para um reformatório. Ele não se conforma pela ausência do pai, e faz de tudo para chamar sua atenção.

4º ato

Pai ditador
Mandar um filho fazer alguma coisa, é impor respeito do filho ao pai. Mas quando há exagero por parte do pai, isso se torna uma obrigação ao filho.Marcos era um pai ditador.

Marcos sentado lendo o jornal, filho estudando, quando sua esposa entra...

ESPOSA- Marcos, veja! O que você acha dessa roupa?

MARCOS- Está linda. Mas aonde pensa que vai?

ESPOSA- Eu vou sair com minhas amigas, Por que? Não posso?

MARCOS- Não pode, por que tem que cuidar da casa, pois vou sair. E ai, de você não estar aqui quando eu chegar. Junior! Vá buscar meu casaco!

JUNIOR- Pera aí, pai! Eu tô estudando!

MARCOS- O que? Você vai me desobedecer?

JUNIOR- Não pai! Eu já vou!

MARCOS- (apontando p/ esposa) O que você está olhando? Quem manda aqui sou eu!

Junior volta com um casaco nas mãos

MARCOS- Mas o que é isso, Junior? Você não serve pra nada mesmo, hein? Não é este casaco, é o preto!! Vá já buscar antes que te dê uma lição!!

Todos saem

Devido a severidade de Marcos, Junior ficou com um grande complexo de inferioridade , isso piorou depois de sua mãe se separar de Marcos. Junior teve que consultar um terapeuta.

5º ato

Pai murmurador
Roberto vivia reclamando da vida. Reclamava de tudo, reclamava do trabalho, dos filhos que iam mal na escola, da comida que sua esposa fazia. Sem notar, isso influenciava os atos de seus filhos. Roberto era um pai murmurador.

Estavam a esposa e o filho na sala quando o Roberto entra...

ROBERTO- Que trabalho chato! Meu Deus! Me ajude! Cadê o almoço?
ESPOSA- Um momento, meu amor, eu coloquei para esquentar.

ROBERTO- E você meu filho, como está lá na escola?
FILHO- Ah! Tá ruim demais! Eu não consigo ler o que a professora escreve no quadro, e daí não entendo nada. Acho que preciso usar óculos.

ROBERTO- Óculos? Vocês só saber me dar gastos, só dinheiro, dinheiro! Eu não sou rico não!! É óculos pra cá, dinheiro pra feira, dinheiro pra isso, dinheiro pra aquilo! Chega!!

FILHO- Desculpe, pai.

ESPOSA- A comida tá na mesa!!

Todos se sentam para almoçar...

ROBERTO- Hum! Essa comida não está com um cheiro muito bom!, E eu acho que é o feijão. Você não fez uma saladinha?

ESPOSA- Não, e é melhor você comer o que tem.

ROBERTO- Puxa! Que vida essa minha! Eu trabalho, sustento vocês, e vocês não fazem nada pra agradar seu pai?

Roberto sai de cena

FILHO- O que é que ele tem, mãe?

ESPOSA- Deve ser “estress”, meu filho.

Todos saem

A tristeza tomou conta daquela família. O filho de Roberto, não vai bem na escola, Roberto não consegue administrar bem suas finanças e não consegue uma doméstica para ajudar sua esposa em casa, e tudo começa a dar errado.

Uma família com cristo
Apesar da maioria dos exemplos de pais existentes, não serem os melhores, apresento-lhes uma família exemplo, uma família com cristo. Marta é uma mãe e esposa essencial, não discute com seu marido Lucas e está sempre buscando e adorando a Deus. Lucas, também é um pai, especial. Zeloso com seus filhos, sempre alegre, e louvando ao senhor.

Efésios 6:1 “Vossos filhos sedes obedientes aos vossos pais no senhor, pois isto é justo. Honra teu pai e tua mãe que é mandamento com promessa, para que te vá bem e viva muito tempo sobre a terra.”

Devemos lembrar e amar aquele que nos ama como filhos, e nos quer como irmãos. Devemos lembrar do Pai dos Pais, do pai de todos nós. O senhor Deus.


segunda-feira, 6 de julho de 2009

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A ESCOLHA
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Drama

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DESERTO
A CHAMADA
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HÁ ESPERANÇA PARA O BRASIL
A QUEM ENVIAREI
ANTES DA ÚLTIMA TROMBETA
EU VIM PARA MATAR ROUBAR E DESTRUIR
MISSÕES COM ALEGRIA
VIAJANDO PELA BÍBLIA
NANDIC
ANTES DA ÚLTIMA TROMBETA

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segunda-feira, 22 de junho de 2009

FAMÍLIA

FAMÍLIA
Inspirada em um Livro chamado "O poder da esposa que ora" (Mundo Cristão), a autora, pensando na situação das famílias cristãs dos nossos dias, mostra o drama de uma família.
O conflito entre pai e mãe, conseqüencia nos filhos...
A disposição em mudar, a mania de jogar a culpa nos outros... Jogar tudo pra cima?
A participação de uma pessoa mais velha Mãe/Sogra, a vizinha fofoqueira...
Personagens: Professora, 5 Crianças ou Adolescentes, Ana – Criança, Igor – Adolescente , Dona Maria. – Adolescente Vestida de Idosa,
Cena I
Professora da escola dominical esta sentada em roda com as crianças aproximadamente 7 crianças)
Abrem-se as cortinas estão todos a postos no meio da sala
Narrador : apresentador
Professora: Isto mesmo crianças, nós devemos obedecer a Deus , e obedecer os nossos pais e orar por eles. Quem aqui ora por seus pais ? E pelo que pedem a Deus ?
Criança 1: Eu oro por meus pais todos os dias. Para que eles consigam comprar a nossa casa
Criança 2: Eu oro para que Deus sare a minha mamaezinha, que sente uma dor no joelho.
Criança 4: Eu oro todos os dias para a minha mãe ter bastante paciência e não me bater.
(Igor e Ana ficam calados )
Professora : Ana e Igor não querem falar? ( pergunta suavemente)
Ana: Hum eu oro sim Tia, mas é que eu tenho vergonha de falar... rs
Professora: Não precisa ter vergonha
Ana: Ah tia, é que eu não sei como dizer.
Igor : É melhor você não dizer mesmo, senão depois vai sobrar para você. ( fala avisando, mostrando – se preocupado)
Ana: Tia ! Eu oro todos os dias por meus pais, para eles pararem de brigar tanto. Isto me entristece o coração.
Professora (fica um pouco desconcertada, ) Vamos todos dar as mãos nesse momento e orar juntos por nossa família.
Professora: ... Senhor neste momento nos estamos aqui....
(Fecham-se as cortinas lentamente)
Cena II – Casa Fernando / Patrícia
(Fernando esta sentado assistindo a TV/ lendo o jornal, enquanto Patrícia prepara a café da manhã)
Patrícia : Amor... Você me ajuda aqui com a mesa enquanto eu coloco a água para ferver pra fazer o café?
(Patrícia sai.. demora um tempão e quando volta Fernando ainda não saiu do sofá)
Patrícia: Obrigada Fernando ( fala com ironia)
Fernando: (sem tirar o olho da TV sem prestar atenção na sua esposa) Por nada Benzinho...
(Patrícia pára olha para a platéia seriamente e sai andando)
(Neste momento entram os filhos)
Ana e Igor: BOM dia Pai.
( Fernando pára de assistir por um momento)
Fernando: Bom dia meus amores.
(Todos se dirigem para a mesa de café da manhã a Patrícia demora um pouco pois esta atarefada)
Fernando: Vamos logo Patrícia. Você vai me atrasar dinovo!!!
( Patrícia entra com cara de brava pegas as coisas e arruma a mesa e vai saindo... Fernando interrompe)
Fernando: Você não vai sentar para comer???
Patrícia : Dá para você parar de me cobrar?? Que coisa! Eu estou ocupada e você não me ajuda em nada....
Fernando: EUU!! Não te ajudo? Você que é egoísta não me pede ajuda. Depois fica ai Bufando. Deus me livre dessa mulher. Treco mais mal encarado.
Patrícia : Crianças Vão para o quarto agora.
Ana : Mas mãe... eu vou me atrasar para escola e ainda não comemos.
Patrícia: crianças apenas esperem um pou...
Fernando: Tá vendo sua desleixada vai deixar as crianças sem comer?? ( crianças saem)
Patrícia: Não FERNANDO... minha vontade é de deixar você, ( pequena pausa) passando fome, frio e com coceira.... ( sai batendo a porta)
Fernando : (Fica reclamando) To de saco cheio de tanta cara feia.... que coisa mais chata... eu não tenho paz dentro da minha própria casa. Vou embora sem tomar café mesmo.
(Fernando sai resmungando dizendo que está atrasado para o trabalho)
(Entra Patrícia e as crianças)
Patrícia: Ué cadê aquele homem ranzinza...Vamos crianças, tá na hora da escola, eu separei um lanchinho vão comendo no caminho
Igor: E você mãe não vai comer?
Patrícia: Não filho! Você vai ver... eu vou ficar magrinha, aquele homem esta me tratando assim só porque eu engordei um pouquinho, deixa eu emagrecer para você ver se ele não vai cair nos meus pés.
Igor: Mãe! Acho que não tem nada a ver ! Você parece a Olivia palito! Kkkk
Patrícia: Deixa de ser engraçadinho e vê se para de fazer sua mãe passar vergonha na frente de todo mundo. ( aponta para a platéia)
Cena III – Casa Patrícia e Fernando
(Patrícia chega e vai passar roupas e se lamentar e voz alta )
Patrícia: (Passando a roupa) Não agüento mais isso todo dia é a mesma coisa. Ele mudou... Ele mudou muito... Não é a mesma pessoa... Ah Senhor entra com previdência e muda ele. Porque desse jeito não vou agüentar muito tempo. Todo dia ele me maltrata, grita e me chama de desleixada.
(pequena pausa)
Patrícia: E eu Senhor, eu sou uma santa... Eu não respondo nada, fico calada , só falo quando o desaforo é demais é que abro a boca, Ah Senhor, eu quero esse homem diferente, não quero mais ele assim...
No começo do casamento era um: moranguinho, xuxuzinho, belezinha, amorzinho, tudo com inho, mas agora Deus o livre, ele arruma tanto nome feio pra me humilhar. De moranguinho virei uma melancia, de xuxuzinho virei uma abóbora e assim vai, Ai Deus não sei mais o que fazer. Olha senhor tá na sua mão. Tá na sua mão. Mas eu senhor não vou fazer mais nada, viu. Não vou mais mexer nem uma palha por ele.
( leva um pouco das roupas passadas para fora e quando volta Fernando esta sentado no sofá, entra resmungando baixo e se assusta)
Cena IV – A Briga
Patrícia: Assim não dá .... Não dá Jesus.
Fernando: NÃO DÁ O QUE PATRÍCIA? ( FALA ALTO)
Patrícia: Ah meu Jesus que susto!... Não ... não. Nada não Fernando. Eu só estava cantando aquele hino... Sem Jesus não dá... Você não vai conseguir.... Sabe? Se conhece né..
Fernando: Não conheço não. Pois pra mim parecia que você estava reclamando de mim.
Patrícia: Reclamando EU?? Eu não! E outra benzinho, se você esta preocupado, sinal que tem culpa no cartório hein! Pense você ! Eu tenho motivos para reclamar de você? ( Fala com ironia)
Fernando: Não quero mais discutir com você Patrícia.
Patrícia: Agora você foge da conversa? Vamos lá descubra porque eu estava reclamando de você.
Fernando: Ahan então você estava reclamando de mim? Não é?
Patrícia: Você é louco, eu quis dizer que se eu estivesse reclamando qual era o motivo.
Fernando: Eu sei muito bem o que eu ouvi. Já estou cansado de tanta cobrança, você pega demais no meu pé
Eu não agüento mais essa situação.
Patrícia: Você vai embora? Meu Deus você quer ir embora? Vai me largar com dois filhos ?
Fernando: Eu não disse isso, não disse nada disso. Mas se você continuar assim eu vou mesmo.
Patrícia: Continuar assim....eu estava em paz aqui, você já chegou encrencando comigo..... ( Pequena pausa) E quer saber de uma coisa, afinal porque é que você esta aqui a esta hora?
Fernando: Eu vim embora.
Patrícia: Como assim veio embora?
Fernando: Vim embora ué
Patrícia: Porque?
Fernando: Eu estava cansado.
Patrícia: Cansado? Cansado do que? Você acabou de sair de casa?
Fernando: Oh mulher que pergunta viu ! Você pergunta demais! E você porque ainda não foi trabalhar?
Patrícia: Hoje é minha folga Fernando, não mude assunto. Porque você já voltou do serviço?
Fernando: Eu já disse. EU VIM PRA CASA.
Patrícia: Que você veio pra casa eu já percebi mas Porque? Olha aqui não vamos voltar a conversa do início. Diga logo de uma vez.
Fernando: ( pausa)... Fui dispensado.
Patrícia: Ai Meu Deus eu não acredito. Mas Porque ??
Fernando: Não acredita porque? Isso acontece com todo mundo?
Patrícia: Mas e agora como vamos resolver nossa vida pagar nossas dívidas.
Fernando: Você não confia em mim? Acha que eu vou te deixar passando fome?
( Nesse momento entram as crianças porém os dois nem percebem, as crianças sentam na mesa para almoçar)
Patrícia: Bom até agora pouco você me dizia que ia embora, então não ache que eu espero algum carinho dá sua parte.
Fernando: Meu Deus, Patrícia Você não pensa em mim um minuto, não pensa que eu estou preocupado?
Patrícia: Mas você disse que acontece com todo mundo. E blá, blá, blá. Parecia estar tranqüilo.
Fernando: Patrícia eu não estou tranqüilo, Eu estou preocupado, por isso não queria conversar agora.
Patrícia: Não Fernando! Você não quer conversar agora? Você nunca quer conversar, essa é a verdade.
Fernando: Chega!!
Patrícia: Eu também acho que chega! Chega de me distratar e fingir que eu não existo! Chega de sempre ter que te implorar um carinho, um abraço, chega !
Fernando: Eu te destrato? Para de mentir !
Patrícia: Para de me chamar de mentirosa!
Fernando: Você é uma mentirosa mesmo, Você acha o que? Acha que eu me sinto bem tratado?
Você me cobra o tempo todo. Acha que o eu faço é pouco pra você. Nunca esta satisfeita com nada.( GRITA)
( Ficam em silêncio um bom tempo)
( Saem todos) ( Fecham –se as cortinas, começa a narração e muda o cenário para casa da mãe) Podem-se trocar almofadas e colocar um tapete no chão diferente
Narrador : A situação desta família estava indo cada vez pior , O relacionamento estava muito difícil e a cada dia Patrícia percebia mais defeitos em Fernando e Fernando percebia mais defeitos em sua esposa. Era uma lista de reclamações sem fim.
Cada vez que se encontravam, tinha uma nova briga, um novo motivo. Tudo isso já começava a afetar os filhos. Que a cada dia tentavam levar as brigas dos pais de uma maneira diferente, um dia na tristeza outro dia no conformismo.
Enfim Patrícia estava chateada e a um passo de ..... ir pra casa da sua mãe. .E foi o que ela fez,
Cena VII- Casa da Dona Maria
( Abrem-se as cortinas casa Vazia. Patrícia chega tocando a campainha da casa de sua mãe)
Patrícia: Maãe...
Dona Maria: Oi... Já vou... Já Vou... ( Fala baixinho) Oi minha Filha
Patrícia: Olá Mãe.... Mãe estou tão triste mãe. Mãe eu to desesperada mãe. Não sei mais o que fazer com o Fernando.
Dona Maria : Ahn.. ( faz sinal de que não esta escutando nada!)
Patrícia : (Desaba a chorar) Oh! Mãe ( Falando mais alto) O Fernando e eu não nos agüentamos mais. Não sei mais o que fazer. To fazendo até dieta.( Fala entre soluços)
Dona Maria: Dieta? Para que dieta? Aih Minha filha no meu tempo os homens não tinham problemas com as gordinhas, agora eles gostam de umas moças magras que parece até umas lombrigas secas. ( fala sussurrando)
Patrícia: Ah Mãe, mas o problema não é a dieta, na verdade to fazendo a dieta por conta própria.
Dona Maria: Dá pro cê fala logo o problema certo minha filha, que eu tenho que cuida do meu véio também. ( fala brava)
Patrícia: Ai Mãe que horror! O problema é que agente não se entende mais.
Dona Maria: Minha filha, eu aprendi uma coisa nesta vida. E não quero que você fique brava comigo, mas é importante você aprender isto antes que seja tarde. Nossos problemas devem ficar no nosso território dentro de nossa casa, não devemos levar a terceiros a nossa vida particular. Não fale mal de seu esposo, nem de seus filhos a outras pessoas, porque se você falar dará a elas liberdade para julgá-la e ainda ficará falada.
Você deve tentar conversar com seu esposo, e quando ver que suas palavras não fazem efeito, você deve se calar para poder falar..
Patrícia: Como assim se calar para poder falar? Mãe
Dona Maria: Você deve se calar para ele. Não fale mais sobre o assunto, pois só estará o aborrecendo cada vez mais.
Mas você deve abrir sua boca e falar muito, mas muito com Deus, conte a ele tudo.
Minha filha ouça uma coisa, saiba que os dois precisam melhorar e é por vocês dois que você irá orar, sempre que algo te aborrecer. Sabendo que você não pode mudá-lo, mas pode mudar você mesma, quem pode transforma-lo é o senhor .
Patrícia : Mas mãe ele faz coisas que me magoam tanto e ....
Dona Maria: Patrícia !!!! pare já com isso. Você veio me pedir um conselho e não vai me ouvir ?
Patrícia: Mãe, na verdade, eu preciso que você me ouça..
Dona Maria : Filha, e na verdade, eu quero que você resolva seu problema, porque quando nós encontramos um ombro para chorar nós sentamos e lamentamos a vida toda. Mas quando encontramos alguém, que nos coloca de pé, e põe as armas certas em nossas mãos, devemos seguir e vencer a batalha.
Filha, mas antes de orar, você deve mudar... você deve perdoá-lo. Tire todo esse rancor, essa magoa do seu coração, perdoe-o filha
Patrícia: Mãe é muito difícil para mim, ele parece ser um estranho que mora na mesma casa que eu. E que sempre que possível me ofende, me aborrece.... Mãe tem horas que é muito difícil manter a calma, imagine orar?
Dona Maria: Filha, eu sei que é difícil, mas não é para mim que você deve dizer isso é para o Senhor. Conte a ele o quanto é difícil para você.
Patrícia: Mas mãe eu sempre oro por ele e...
Dona Maria: Filha, você deve mudar... Se você quer continuar sua vida com ele Você deve perdoa-lo
Patrícia: Mãe você esta certa... eu já estou indo então...
Dona Maria: Calma minha filha, vamos mudar de assunto. Alias hoje eu achei um livro seu aqui, de quando você era solteira, pegue antes de ir está em cima da mesa da sala ( fala enquanto vai andando pra cozinha pegar o café ) eu vou passar um cafezinho para gente. ( sai mas volta em seguida)
( Patrícia levanta e pega o livro em cima da mesa e lê o título em voz alta)
Patrícia : O poder da esposa que ora. Nossa não me lembro desse livro. ( dá uma, folheada no livro)
(Entra Dona Maria )
Dona Maria: O café está quentinho... Venha.
Cena - VIII - Casa Patrícia e Fernando
Narrador : No outro dia pela manhã.
(Abrem-se as cortinas,Patrícia entra e começa a arrumar as coisas na casa e depois senta e começa a ler o livro)
Narrador: Algum tempo depois...
Patrícia: Nossa vou fazer o café que o Fernando já deve estar pra acordar.
( Rosa Bate na porta)
Patrícia: Nossa quem será?
Patrícia: Oi Rosa
Rosa: Patrícia como vai? Tudo bem?
Patrícia: Ai, mais ou menos menina,
Rosa: Xi... Mais ou menos, Porque?
Patrícia: Ah é porque.... Não esquece...
Rosa: Ai, Credo mulher, você Tá com uma cara péssima e ainda não quer falar! Você sabe que eu não conto os seus problemas pra vizinhança toda. Me conta vai, tá me deixando curiosa, o que foi dessa vez? Foi o Fernando dinovo?
Patrícia: Não foi nada, Rosa, Não foi nada, são só as dificuldades de sempre, da vida mesmo.
Rosa: Ah ! Então foi o Fernando Mesmo!
Patrícia: Olha aqui rosa você veio aqui pra que afinal? Não quero ficar comentando da minha vida o tempo todo, nossa que chato parece que você não veio aqui falar comigo, veio aqui saber da minha vida.
Rosa: Ai, Nossa amiga, só queria ajudar. Pois por mim você largava esse homem
Patrícia: Você vai me ajudar se orar por mim e parando de perguntar todo dia a mesma coisa.
Tá parecendo que você acha que minha vida é novela, e você pelo jeito não quer perder um capítulo
Rosa: Tá Patrícia, chega de tantas gentilezas ( fala com ironia) Você não tá bem mesmo! Bom o que você precisar de mim, estou disposta a ajudar!
Patrícia: Obrigada e me desculpe se fui grosseira, acho que preciso de um tempo para pensar e orar.
Rosa: Então eu vou fazer um café na sua cozinha enquanto você pensa. ( vai entrando)
Patrícia: ah... tá né. Tudo bem,
( saem as duas )
( aparecem todos menos a Patrícia)
Igor e Ana: Bom dia papai
Fernando: ( arrumando a mesa do café) bom dia meus amores. Vão chamar sua mãe ela vai se atrasar para o trabalho.
Ana: mas pai, hoje é sábado. E falar nisso, posso ir na casa da vovó hoje?
Igor : é pai, deixa.
Fernando: Pode sim.
Ana : posso levar a bicicleta...
( Patrícia Chega)
Patrícia: BOM Dia!
Ana: Nossa mãe, você está triste?
Patrícia: Filha não se preocupe, não é nada.
Ana: mas então pai posso levar a bicicleta?
Fernando : Pode tome cuidado
Igor : Pai a minha bicicleta já ficou pronta? Já consertaram ela?
Fernando: não só sábado que vêm.
Igor: Ah .... tudo bem a Ana me empresta um, pouco
Ana : Nem pensar, você quebra a sua e agora quer quebrar a minha.
( os dois começam a brigar e a gritar bem alto até que Igor chama a Ana de Egoísta bem alto todos ficam calados)(Ana chora)
Patrícia: Igor onde você aprendeu falar desse jeito? Isso não é maneira de tratar a sua irmã. Vamos, fale.
E peça desculpas a Ana.
Igor: Desculpa Ana.
Ana: Tudo bem
Fernando: Vamos Igor, fale, onde você anda aprendendo essas coisas. É na escola?
Igor: eu ouvi o papai dizendo.
Fernando: Vamos lá dentro conversar e saiba que vai ficar de castigo.
( crianças saem)
Patrícia : Fernando, deixa o menino. Ele já pediu desculpas
Fernando: Você está tirando a minha autoridade na frente dos meus filhos? ( grita)
Patrícia : Que autoridade? Seus filhos aprendem as porcarias que você fala na frente deles
Fernando: Patrícia EU VOU EMBORA!!!
Patrícia : aonde você vai??
Fernando: Não agüento mais você?
Patrícia : Eu também não te agüento mais, mas estou tentando fazer as coisas darem certo.
Fernando: Aé? E o que você esta fazendo para melhorar a situação?
Patrícia : e você?
Fernando: Vamos lá me responde você , ficou sem resposta?
Fernando: Eu..... me comprometo a fazer algo daqui para frente e você?
(Patrícia fica muda...)
Patrícia: eu não sei mais se esta é uma boa escolha... ( sai)
Fernando: Mas que droga! ( sai)
Cena : Oração 1
( entra chorando e senta no sofá)
Patrícia: Ai Senhor, eu estou desesperada
Patrícia : Está vendo como ele é, Senhor? Ele ...
Deus: Você está vendo como você é?
Patrícia: Como eu sou?
Deus: sim
Patrícia: Senhor, está dizendo que há coisas que gostaria de mu¬dar em mim?
Deus: Muitas coisas. Está pronta para ouvi-las?
Patrícia: Acho que sim.
Deus: Diga-me quando estiver realmente pronta.
Patrícia :Por que eu, Senhor? É ele que precisa mudar.
Deus: O ponto não é quem precisa mudar. O ponto é quem está disposto a mudar.
Patrícia :Mas, Deus, isso não parece certo.
Deus: Você esta disposta a mudar?
Patrícia :Mas eu...
Deus: Alguém tem de estar disposto a mudar, por amor.
Patrícia :Mas...
Deus: É importante preservar o seu casamento?
Patrícia :Muito importante Senhor
Deus: Já apresentei o meu caso. Vamos começar mudando você.
Patrícia :Ajude-me a tomar a atitude certa sobre isto, Senhor.
Deus: Isso cabe a você.
Patrícia : Senhor é muito difícil fazer o bem sem ser correspondida
Deus: Foi o que fiz pela humanidade
Patrícia: O que devo fazer?
Deus: Perdoe, o rancor esta matando você
Patrícia :Oh, isto vai se rmuito dificil vou precisar de sua ajuda.
Deus: Eu sempre estou aqui.
( fecham – se as cortinas Patrícia continua no mesmo lugar)
Narrador: As coisas não andam nada bem. Porém ao que parece patrícia vai tomar uma posição diferente nesta situação. Dizem que quando alguém faz algo bom com entusiasmo influencia as pessoas do ambiente. E quando alguém te faz bem fica quase impossível de retribuir com o mal. É como um velha história que diz que uma mulher odiava sua sogra e foi até um feiticeiro comprar um veneno para matá-la aos poucos. O feiticeiro lhe vendeu o veneno, porém lhe disse que ela deveria agir com carinho com a sogra, para que ninguém desconfiasse. Passado algumas semanas a mulher voltou ao feiticeiro pedindo um antídoto para
Que o veneno não fizesse mal a sogra, pois agora a mesma a tratava como filha. O feiticeiro disse você plantou amor e recebeu o mesmo de sua sogra, Não se preocupe o veneno que lhe dei não é um veneno e não fará mal algum a ela.
Mas as coisas não são tão rápidas assim Patrícia e Fernando estão sofrendo com esta situação e as feridas demoram um pouco para cicatrizarem por isso nós precisamos tanto do auxilio divino.
Na manha seguinte Patrícia acordou mais cedo, para ter um momento a sós com Deus.
( entra Patrícia senta no sofá)
Cena : Oração 2
Oração
Senhor, eu preciso mudar. Não conseguirei sem a sua ajuda. Dá –me um novo coração. Me Ajude livrar da mágoa, ira e desapontamento que eu sinto. Me ajude a perdoar meu esposo, pois pra mim neste momento parece ser a coisa mais difícil. Tome a dureza do meu coração. Que haja reconciliação, paz e cura neste casamento.
Tome meus velhos hábitos emocionais, reações automáticas, egoísmo, impaciência, irritação suposições rudes e posição autoprotetora e torne-me paciente, bondosa, fiel, gentil e autocontrolada. Mostre-me onde há pecado em meu coração. Confesso as vezes em que mos¬trei falta de amor, fui crítica, zanguei-me, ressenti-me, fui des¬respeitosa ou não pude perdoar meu esposo.
. .
Coloco as minhas expectativas na sua cruz. Liberto meu marido do fardo de satisfazer todas as minhas expectativas. Ajude-me a aceitá-lo como ele é. Deixo as mudanças sererm feitas pelas suas mãos. O Senhor é perfeito e peço que nos aperfeiçoe.
Me ensine a ajudar meu esposo através da oração ainda que ele tenha me magoado, que eu sinta o desejo de ajudálo. Faça de mim a ajudadora, defensora, amiga e o apoio de meu marido.
Ajude-me a vê-lo com novos olhos, novo amor, nova compai¬xão e nova aceitação. Dê a meu marido uma nova mulher, e que seja eu.
Cena – Quase uma Família Normal.
( entram todos Patrícia esta chorando)
Ana e Igor : Bom dia mãe.
Patrícia: Bom dia.
(puxa patrícia de canto e fala como se para as crianças não ouvirem )
Fernando: tá chorando é. Vai fazer drama para as crianças agora
Patrícia: ( respira fundo ) Não que nada, fique tranquilo, só quero que me desculpe pelo que eu disse ontem. Fui uma boba. Viu .. quero que tenha um bom dia hoje.
Fernando: (fica sem reação)( pausa) tá passando bem?
Patrícia: claro.
Fernando: ( ainda meio sem reação) Fez café? ( querendo mudar de assunto) ( vai falando e indo para sentar no sofá como de costume)
Patrícia: Ai me desculpa estou um pouco atrasada no serviço hoje? Você poderia me ajudar?
Fernando: Assim que eu ler o jornal.
Patrícia : Poxa vida hein! ( para para pensar que já ia reclamar)
Fernando: (olha com olhar bravo) que foi?
Patrícia : O corinthians perdeu ontem dinovo!
Fernando: Patrícia se ta agindo estranho.
Patrícia: eu?
Fernando: É não ta falando coisa com coisa, além do mais o corinthians sempre perde.
Patrícia: dá um sorrisinho e sai. ( as crianças saem junto)
Fernando: ( fica pensando passa a mão na cabeça umas três vezes e levanta para arrumar a mesa)( fala sozinho)
Não consigo entender mulher. Oh bicho difícil de entender! Agora a patrícia começou a agir assim, o que que ela quer que eu pense? Ela ta agindo como se nada tivesse acontecido..... Talvez ela só não queira mais brigar. De qualquer forma é melhor assim que do outro jeito.É melhor uma mulher meio desparafusada do que uma mulher brava... rs
Ainda mais agora que eu to tão preocupado, e o pior é que eu entrei no consorcio pra dar aquele carro de presente para a patrícia. Tá certo que o carro não é só pra ela, mas ela usaria mais porque eu trabalho muito perto, poxa vida ela nem sabe mas eu não sei mais como vou pagar, agora que fiquei desempregado.
( Patrícia entra e fica parada)
Eu não sei o que fazer... não sei mesmo, como vou falar isso sem causar mais desacordo entre nós
Fernando: Jesus.. que susto. Se ta ai a quanto tempo.
Patrícia : cheguei agora. Porque?
Fernando: nada, que é isso ai? ( aponta para o envelope )
Patrícia : Não sei, vê ai. Parece uma conta.
Fernando: Depois eu vejo...
Patrícia: Vê logo. E se for algo importante.
Fernando: ( Abre a conta e mostra para Patrícia) é a parecela do consórcio que eu fiz, de um carro para você. (Tosse) nós.
Patrícia: Fernando nós não temos como pagar custa 800,00
Fernado : eu sei mais fiz com boas intenções antes de pedir a conta no serviço. Agora estou muito chateado por isso.
Patrícia: Calma, Fique calmo Posso orar ao Senhor por vc sobre isso? ( Fernando acena com a cabeça que sim) olha só vai vencer daqui a dois meses, isto é depois do natal, dá tempo de vc arrumar um emprego
Fernando: só Deus sabe.
Patrícia: é vou falar com ele.
Fernando : que?
Patrícia: Nossa você esta atrasado para a escola dominical.
( Sai apressado depois Patrícia sai)
( fecham as cortinas para arrumar cenário para quarto)
Narrador : O casamento de Patrícia e Fernando estava começando a caminhar novamente, através das orações que fazia, expondo a Deus seus reais sentimentos Patrícia trazia para si paz de espirito, Deus estava transformando Patrícia, e aos poucos Fernando começou a perceber as mudanças de sua esposa, que estava cada vez mais carinhosa cuidadosa e amiga,
Patrícia estava fervorosa em suas orações, ao ínvez de reclamar ela orava todos os dias por seu Esposo pelos mais variados motivos.
Por seus sentimentos, Sua paternidade, seu Temperamento... Quanto mais ela abria o coração, o Senhor entrava e transformava toda a casa.
Patrícia orava muito para que Fernando arrumasse trabalho e o seu Medo não eram só as dívidas, seu medo maior era a depressão de Fernando, que poderia chegar a qualquer momento. Como no Natal passado... Patrícia ceiou somente com seus filhos pois Fernando foi se deitar enfurecido com algum problema deixando-a sozinha. Ela não queria que seus filhos tivessem mais um Natal daquele. Enfim .... Passou –se o tempo e chegou a semana do Natal..
Cena : Oração 3
( entra Patrícia de pijama e ajoelha na cama )( neste momento o ambiente fica um pouco escuro)
Senhor eu quero te agradecer pois o meu esposo esta sendo tranformado. Suas atitudes estão mudadas, seu animo esta restaurado, sua fé esta abençõada, Deus obrigada pois o senhor trouxe vida a minha casa.
O senhor fez reviver o que estava morto, e eu vi o milagre que o senhor fez em minha vida, o senhor tirou a amargura da minha vida, amargura que me fazia sua prisioneira, eu achava que tinha toda a razão e por isto não queria mudar senhor era meu ódio que me impedia de ser feliz com meu esposo.
Senhor obrigado pois o senhor me libertou das garras do inimigo.Obrigado pois o senhor sempre cuida de mim.O senhor renovou meu esposo agora peço que o senhor o ajude a encontrar um lugar ao qual ele possa trabalhar e trazer o sustento a nossa casa. Sei que o senhor nos orienta para não andarmos, a indagar o que havemos de comer ou beber, ( Fernando entra e senta ao lado fica ouvindo a oração) e não nos entregarmos a inquietações. Por isso peço sua ajuda para o manter-se erguido como uma fortaleza, aguardando o agir de sua mão forte .
Oro para que o Senhor dirija seus atos e que ele possa colocar o Senhor em cada aspecto de seu trabalho. Dê a ele confiança suficiente nos dons que recebeu para que possa buscar, encontrar e fazer um bom trabalho. Abra-lhe as por¬tas da oportunidade que homem algum pode fechar. Desen-volva as suas habilidades de modo a aperfeiçoá-las a cada ano. Mostre-me o que posso fazer para encorajá-lo. Dê-lhe força, fé e uma visão do futuro.
Oro para que o seu trabalho seja estável, seguro, bem-sucedido, satisfatório e financeiramente compensador
( Patrícia termina de orar e Fernando ajoelha do lado dela e diz amém )
Fernando: Quer saber ? Suas orações são grande força em minha vida. Eu chego em casa e sei que tem alguém que esta no mesmo time que eu, que luta comigo e me ajuda.
Patrícia: Agradeça ao Senhor foi ele que me transformou.
Fernando: Hei Já ia me esquecendo
Patrícia : o que?
Fernando: Ah boa notícia. Arrumei um emprego e .... ( mostra a chaves do carro) trouxe seu carro, tá lá fora deixa eu te contar, você nem sabe...( saem enquanto Fernando vai contando empolgado)
(Vão se fechando as cortinas) FIM
Dona Maria :. Ah, gente, ia me esquecendo. Eles viveram felizes...( fecha a cortina toda)

Deus, estou furioso com você!

Deus, estou furioso com você!

O pai morreu!
O filho, Guilherme, revoltado contra Deus pela morte do seu pai.
A mãe, enlutada, não tem palavras que possam dar conforto ao filho...
Deus fala com Guilherme.
Elenco:
Mãe: gentil, vestida de preto.
Gui: Guilherme, adolescente, vestido de preto
Deus: Vestido de branco
Cenário: No quarto do Guilherme.
(Mãe e filho entram vestidos de preto. Ela abraça o filho, ele se solta dela, com raiva)
Mãe: Gui, você está bem?
Gui: Não! Ele não deveria ter morrido!
Mãe: Eu sei... É tão difícil entender.
Gui (com mais raiva): Ele deveria estar no Campeonato de Futebol da escola no mês que vem! Não é justo! Ele não deveria ter morrido!
Mãe: Você sabe que ele queria estar lá com você. Não tinha nada que ele pudesse fazer. Ninguém poderia fazer nada.
Gui: Deus poderia ter parado! Nós oramos! Por que ele não foi curado? Por que Deus não o curou?
Mãe: Eu... Eu não sei. Eu sei que seu pai amava Deus de todo o coração, e ele está no céu agora. É nisso que devemos nos apoiar, por agora... E que o veremos de novo algum dia.
Gui: Algum dia? Eu não preciso dele algum dia! Eu preciso do meu pai no meu Campeonato de Futebol no mês que vem!
Mãe: Eu sei... Desculpe... Por que não conversamos mais amanhã? Nós dois estamos muito cansados e eu tenho que ir ao escritório do advogado assinar alguns papéis. Você vai ficar bem até eu voltar? Mais tarde eu esquento um pouco de comida para nós.
Gui: Não estou com fome.
Mãe: Eu sei. Nem eu, mas talvez até mais tarde estejamos. Tenho certeza de que nos sentiremos melhor se comermos algo.
Gui: Que seja.
Mãe: Eu te amo, muito. Eu volto em duas horas.
Gui: Que seja.
(A mãe sai, Gui senta na cama)
Gui: ...Não é justo!
(Ele se levanta e joga tudo o que está sobre a mesa no chão, com muita raiva)
Gui: Não é justo!
(Começa a chorar e senta-se na cama, tapando o rosto com as mãos. Um homem de branco, silenciosamente se aproxima dele)
Gui (olhando para cima): Deus! Estou furioso com você! Você poderia ter parado. Você poderia ter curado ele. Nós oramos! A Bíblia não diz que você responde quando oramos?
Deus: Eu sempre respondo o choro de um coração.
Gui (olha para o alto, com mais raiva e então surpreso): Você não me respondeu! Eu orei por semanas para que meu pai não morresse, e agora ele se foi!
Deus: Eu entendi o que você queria... O seu pai aqui com você... Para levá-lo aos jogos de futebol... Para estar aqui quando se formasse na faculdade... Quando se casasse e quando você tivesse seus próprios filhos.
Gui: Não só para coisas grandes. Eu o queria aqui só para conversar. Ou para ver televisão comigo. Eu só o queria aqui.
Deus: Eu sei... Sabe quando eu mais gostei de ver vocês dois juntos?
Gui: Do que você está falando?
Deus: Eu me lembrei do domingo em que você foi até o altar para pedir o meu Filho em sua vida. Seu pai estava lá, segurando seus ombros. Ele estava tão orgulhoso de você ali, como nunca esteve antes. Ele também estava orgulhoso de si mesmo. Ele sabia que tinha sido um bom pai para você. Ele tinha dado a coisa mais importante para você, para crescer como um homem que ele se orgulharia.
Gui: Mas por que você não atendeu a minha oração?
Deus: Eu disse, eu sempre atendo ao choro de um coração.
Gui: Mas eu pedi para você para curá-lo.
Deus: Guilherme, eu queria que você ouvisse o que eu ouvi, às 11:30 da noite na última quinta-feira. Você estava com o seu pai, no hospital, ele estava sentindo muitas dores. Ele entrou em coma, mas a dor estava lá. Ouça... Foi isso que eu ouvi.
Voz de Guilherme: Deus, por favor, não o deixe sofrer assim. Por favor... Jogue essa dor para longe.
Deus: Isso é o que eu quero dizer com o choro de um coração. Você não estava pensando em você mesmo, ou o quanto ele te faria falta. Você só estava pensando nele, e quanta dor ele estava sentindo. Você só queria o melhor para ele, sem importar o quanto isso te custaria. Eu sei como se sente.
Gui: Você é Deus. Como você pode saber a dor de se perder um pai? Como você pode saber como me senti ali, vendo ele morrer?
Deus: Porque eu estive ali, vendo o meu filho morrer... Como você acha que se sentiria, se você tivesse o poder de impedir seu pai de morrer, mas ainda assim ficar ali, só olhando?
Gui: Mas por que você fez isso? Você é Deus!
Deus: Porque eu amo você. E sua mãe, e seu pai. Como eu não poderia permitir meu filho de morrer, se isso significava a vida eterna para todos vocês? Eu senti a falta dele quando ele veio a este mundo como um bebê, exatamente como você sente falta de seu pai agora. Partiu meu coração ficar ali, vendo-o morrer, exatamente como o seu coração está partido agora. Mas eu amei demais a você para pará-lo, e ele te amou muito para não vir. Mesmo que isso significasse a cruz. É por isso que seu pai está no céu comigo agora, e esperando por você e sua mãe. Algum dia. Eu sei, eu não posso sempre responder do jeito que querem que eu responda, mas eu sempre respondo suas orações. Às vezes é sim, às vezes é não, e às vezes é apenas... Espere. Eu não posso te dizer agora, todas as razões porque o seu pai se foi, mas eu prometo, você vai entender algum dia. E eu prometo que estarei com você e sua mãe, todos os dias, e todos os anos à frente. Eu não te deixarei nem por um minuto. Você acredita que farei isso?
Gui: Sim... E, me desculpe, eu... Eu estava tão nervoso... E... Pode dizer ao meu pai o quanto o amo e o quanto eu realmente sinto falta dele?
Deus (abraçando): Com certeza, eu direi!

AS PERSONALIDADES DE UM PAI

AS PERSONALIDADES DE UM PAI
Adolescentes conversam sobre os pais que têm, estes diálogos costuram cenas vividas por caricaturas de pais, a saber, PAI:
ATLETA; EXECUTIVO; BÊBADO; BAD BOY; CRISTÃO.
Os lamentos das respectivas famílias...
Adolescentes conversam sobre os pais que têm, estes diálogos costuram cenas vividas por caricaturas de pais, a saber, PAI:
ATLETA; EXECUTIVO; BÊBADO; BAD BOY; CRISTÃO.
Os lamentos das respectivas famílias...
ATORES.
PAI: ATLETA
PAI: TRABALHADOR (EXECUTIVO)
PAI: VICIADO BEBADO
PAI: BAD BOY
PAI: CRISTÃO
Mãe 1 Maria
Mãe 2 Madalena
FILHOS (5) Lucas, Pedro, Ricardo, Silvana, Ana Flavia.
CENA
FILHOS SAEM DA ESCOLA E NO PONTO DE ONIBUS INICIAM DIALOGO SOBRE SEUS PAIS.
Lucas: (chega sorridente e muito feliz) Dae Galera tudo bem com vocês.
Ricardo: Cara comigo não está nada bem.
Lucas: Porque aconteceu alguma coisa contigo?
Ricardo: Na verdade sim, meu pai chegou ontem em casa muito tarde, ele estava bêbado, bateu em minha mãe. Sabe foi horrível aquela cena, e isso está acontecendo quase todo dia, não existe mais paz em nossa casa.
(Cena de um pai bêbado brigando com esposa)
Silvana: Que triste isso amigo, lá em casa isso não acontece, porém meu pai nunca tem tempo para nós, ele só se preocupa com trabalho, quando não está na empresa, ela está viajando, e quando chega a casa fica na internet resolvendo assuntos de trabalho, minha mãe está deprimida eu não tenho um pai presente em minha vida, única coisa que eu gostaria é ter ele por perto nas horas difíceis.
(Cena Pai trajado com terno, gravata e uma pasta falando ao celular resolvendo assuntos da empresa, não da atenção para esposa e filhos.)
Ricardo: Que coisa, agora o meu pai é muito legal ele é atleta, vive nos campos de futebol, não perde uma pelada, toda noite ele sai jogar bola, e nos finais de semana ele vai ao clube praticar natação, tênis e peteca, assiste todos os jogos do Corinthians na segunda divisão.Sabe eu não critico ele mas sinto falta dele, estar junto , conversar ouvir conselhos, sabe faz muito tempo que ele não reserva um tempo para família.
(Cena pai vestido de traje esportivo para futebol e com uma raquete de tênis na mão combinando futebol com amigos)
Ana Flavia: Mas vocês ainda conhecem os seus pais, o meu pai foi embora quando tinha 5 anos, ele deixou minha mãe meus 3 irmãos e eu, sabe minha mãe sofreu muito para dar sustento à todos nós.
Pedro; O que aconteceu com teu pai vc sabe onde ele mora oque faz?
Ana Flavia: Minha mãe falou que ele anda por aí sem rumo e sem destino, é usuária de drogas e virou Bad Boy noturno.
(Cena pessoa usando roupas de coro barbudas de óculo escuro curtido a noite e drogas)
Pedro: Mas e você Lucas porque toda essa alegria em teu semblante vc não falou nada sobre teu pai.
Ricardo: É mesmo Lucas porque você não fala de teu pai, como ele é? Não vai dizer que pior que meu?
Lucas: Galera eu estava ouvindo atentamente vcs falarem sobre seus Pais e percebi que sou privilegiado.
Ana Flavia: Como assim teu pai é muito rico?
Lucas: Meu pai é uma pessoa muito rica sim, o grande tesouro dele não está aqui nessa terra.
Ricardo: Como assim se não está na terra está na água.
Lucas: Tesouro que falo é no céu é eteno, meu pai tem plantado isso todos os dias desde que ele entregou a vida dele a Jesus, ele me ensina em nossos devocionais diários valores eternos algo que nem traça nem ferrugem corrói , todos os dias oramos juntos e conversamos sobre vários assuntos, ele sempre me orienta a pensar e agir como Jesus.
Pedro; agir como Jesus, não entendi?
Lucas: Ah na verdade agir como Jesus é uma expressão pq. nunca vamos conseguir ser igual a ele, o que meu pai ensina é imaginar oque Jesus faria se estivesse meu lugar quando tenho oportunidade de mentir, colar na prova, falar palavrões mexer com as meninas, sabe isso me ajuda a agir como Jesus.
Cena pai Cristão orando pela família lendo a bíblia sendo amável com esposa e filhos.
Lucas: E vocês conhecem nosso pai que esta no céu?
Silvana: Um dia minha mãe falou sobre ele, disse ser alguém que criou todo universo, na verdade nem dei atenção para ela.
Lucas; Isso mesmo tua mãe está correta, temos um paizão no céu que nunca nos decepciona ele está sempre ao nosso lado quando precisamos , é amoroso cheio de graça e ainda nos da a vida eterna.
Pedro: Nossa é um pai desses que eu quero ter. (todos Repetem que querem também pai assim)
Lucas: Então ta vou fazer uma oração e vcs repetem comigo.
Papai do Céu, hoje quer ser chamados de teus filhinhos, vem entra em nossos corações e faz morada, traz paz e alegria a nossos lares, declaramos que sem a tua presença em nossas vidas ela não tem sentido, vem agora e toma meu coração amem.
F1: Viu agora vcs tem ele no coração, algo mais precioso que tudo neste mundo.
Ver musica final.
OBS: As cenas sobre os Pais acontecem entre o diálogo dos adolescentes e podem ser realizadas ao lado ou onde ficar melhor a visualização para a igreja.

VÓS PAIS... VÓS FILHOS...

VÓS PAIS... VÓS FILHOS...
Uma reflexão sobre o mandamento Bíblico de obedecer os pais... e não irritar os filhos...
Se os pais tem motivo para reclamar, os filho também tem.
Nota da autora
Esta peça foi dada por Deus, quando Este colocou em nosso coração a necessidade de fazermos não apenas uma peça para o Dia dos Pais, mai algo que pudesse ser usado para a reflexão. Deus deu os detalhes, a forma.
Fizemos uma pesquisa entre os adolescentes de nosso conjunto, dezenove deles responderam a enquete, sendo que a grande maioria, afirmou que o que mais o irritavam era os pais, falarem, falarem, falarem...

Base Bíblica
Vós, filhos, obedecei em tudo a vossos pais; porque isto é agradável ao Senhor. Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não fiquem desanimados. (Colossensses 3:20 e 21)
Sinopse
Se os pais tem motivo para reclamar, os filho também tem. Uma reflexão sobre o mandamento Bíblico de obedecer os pais... e não irritar os filhos...
CENA 01
(Música evangélica em volume bem alto)
PAI: Amor? João Pedro? Maria Gabriely? Papai chegou! Hei! Tem alguém em casa? Nossa que barulho... João Pedro? O João Pedro?
JOÃO PEDRO: Que foi?
PAI: Cadê sua irmã?
JOÃO PEDRO: Que?
PAI: Cadê a sua irmã?
JOÃO PEDRO: Ah, tá se arrumando.
PAI: Tá o que?
JOÃO PEDRO: (impaciente) Tá se arrumando.
PAI: Não entendi ainda, abaixa esse som filho.
(João Pedro abaixa o som)
JOÃO PEDRO: Tá ficando surdo pai? Eu disse que ela tá se arrumando.
PAI: Surdo deve tá você escutando essa música nessa altura.
JOÃO PEDRO: Ah pai, é legal.
PAI: Mas precisa ser nessa altura?
JOÃO PEDRO: É que baixo não tem graça!
PAI: Sei, sei, mas deixa desligado agora porque o papai quer descansar um pouco.
JOÃO PEDRO: Ah, tá bom. (saindo)
PAI: Onde você vai?
JOÃO PEDRO: Entrar na internet.
PAI: Não sei o que vocês tanto fazem nessa internet... vai lá mas não passa o dia todo.
PAI: Tá bom.
(O pai senta e começa a ler a Bíblia, nisso o telefone toca)
PAI: Alô (pausa), Ly? Não, não tem ninguém com este nome não mocinha, você deve ter discado errado.
(Maria Gabriely chega interrompendo)
MARIA GABRIELY: Quem é pai?
PAI: Só um minuto (põe a mão no telefone) É engano, uma moça atrás de uma tal de Ly.
MARIA GABRIELY: Sou eu pai! Me dá logo isso aqui.
PAI: Não, você é Maria Gabriely, Ly? De onde vocês tiraram isso?
MARIA GABRIELY: GabrieLY, é muito mais fácil falar Ly do que Maria Gabriely, o senhor não acha? (pausa) Mas me dá logo o telefone!
(O pai entrega o telefone e sai resmungando, enquanto a filha fica falando em “off”)
PAI: Vou te falar viu, a gente passa meses e meses quebrando a cabeça para escolher um nome bonito e vocês resumem a Ly, Ly o que? Bula de remédio?
(Dá-se um pequena Pausa a fim de deixar a idéia de que o pai foi até o banheiro e voltou, enquanto isso Maria Gabriely continua ao telefone conversando em “off”).
PAI: Maria Gabriely? (pausa) Que bagunça é essa no banheiro? Filha, hei, que bagunça é aquela no banheiro? (ele vai falando e ela não larga do telefone) É creme pra tudo quanto é lado, toalha no chão, perfume espalhado e fora que o chão tá parecendo um lago! Ontem foi a mesma coisa, a mesma bagunça , aliás, ontem não, todo o dia né, você não toma jeito não menina, é impressionante a bagunça, toalha no chão, os cremes espalhados e perfume aberto, onde já se viu, como consegue fazer tanta bagunça. Eu quero tudo aquilo arrumado viu, é inadmissível...
MARIA GABRIELY : Tá bom pai! Eu já entendi.
PAI: Entendeu nada, você não tá nem prestando atenção! Eu quero aquele banheiro limpo, sem aquelas coisas...
MARIA GABRIELY : (interrompendo) Tá, sem creme pra tudo quando é lado, toalha no chão, perfume espalhado, chão molhado, tá eu já entendi, posso continuar a conversar em paz?
PAI: Isso mesmo, que bom que você entendeu.
MARIA GABRIELY : Também, fala 1500 vezes!
PAI: Exagerada, e vê se sai desse telefone porque custa caro.
(O pai sai da sala chamando João Pedro)
PAI: João Pedro? Você não tem lição de casa filho? Não vai ficar na internet e esquecer da lição tá?
(Maria Gabriely continua no telefone, o pai volta e começa a dar bronca)
PAI: Você ainda tá aí? Maria Gabriely, assim não tem condições, você fica nesse telefone o dia todo, e depois sou eu quem paga a conta, onde já se viu, fica de tititi no telefone o dia todo, isso custa caro viu, não é a toa que a conta vem tão alta. O tempo que você fica perto das suas amigas não é o bastante não? Tem ainda que ficar esse tempo todo no telefone? Será possível? Eu não me conformo com isso (pausa) João Pedro? Sai da internet filho e vai fazer sua lição! (pausa) E você sai desse telefone vamos, eu já te disse que custa caro? Fora que quem paga a conta sou eu, e sem a menor necessidade, porque tempo pra conversar com suas amigas você tem de sobra (pausa) João Pedro?
JOÃO PEDRO: Que foi pai?
PAI: Sai já da internet e vai fazer lição de casa.
JOÃO PEDRO: Ah pai, só mais um pouquinho.
PAI: Nem mais, nem menos, sai agora.
JOÃO PEDRO: Ah pai, o que custa? Depois eu faço a lição, deixa vai?
PAI: Não, eu te conheço você vai esquecer.
JOÃO PEDRO: Não esqueço.
MARIA GABRIELY : (interrompendo) Mas que inferno, não se pode nem conversar no telefone em paz nessa casa!
PAI: Que isso menina? Isso é jeito de falar? Nosso lar é uma benção!
MARIA GABRIELY : E o senhor um chato! Dá licença, nem se pode falar no telefone, que fica ai falando igual um desesperado.
PAI: Chato, eu? Se ser responsável é sinônimo de chato, eu sou sim e com muito orgulho. E nem fica me olhando com essa cara não porque não tem condições de você ficar esse tempo todo no telefone, eu não sei que tanto assunto é esse que você arruma com a sua amiga.
JOÃO PEDRO: Ah, é o Thiago...
MARIA GABRIELY : Cala boa menino! Se não eu te mato!
PAI: Hei, hei, hei, não briga com seu irmão, que Thiago é esse?
MARIA GABRIELY : Um menino da Igreja.
PAI: E o que mais?
MARIA GABRIELY : (apaixonada) E lindo, fofo, simpático, educado...
PAI: Pode parar! Não gostei desse Thiago.
MARIA GABRIELY : Porque, o senhor nem conhece ele?
PAI: Não, não, não, pode esquecer ele, porque eu não gostei.
MARIA GABRIELY : Mas pai, todo mundo tem um namorado, porque eu também não posso ter um?
PAI: Filha, você não precisa de um namorado adolescente, lindo, fofo e blá, blá, blá.
MARIA GABRIELY : Ah não é? E eu preciso do que então?
PAI: Ah! De um pai de família respeitado, professor de Escola Dominical, empregado conceituado...
MARIA GABRIELY : Mas esse é o senhor?
PAI: Isso mesmo! Você tem um pai maravilhoso, não precisa de um namorado.
MARIA GABRIELY : Ninguém merece viu, deixa pra lá. Posso ir na casa da Milena assistir um filme?
PAI: Quem vai?
MARIA GABRIELY : Ah, o pessoal da Igreja.
PAI: Quem?
MARIA GABRIELY : Ah, a Renata, a Natália, a Sara, o Fabio, o (abaixa o tom) Thiago.
PAI: Não.
MARIA GABRIELY : Ah pai, pára com isso vai, deixa, por favor?
PAI: Tá, mas é para voltar no máximo nove e meia.
MARIA GABRIELY : Ah pai! Nove e meia não tem graça.
PAI: Se quiser é assim.
MARIA GABRIELY : Tá bom. (e sai)
PAI: E você? Tá fazendo o que ai parado?
JOÃO PEDRO: É que... assim né... eu pensei que talvez o senhor, como é o melhor pai do mundo, sempre tão atencioso, um homem tão bom...
PAI: Fala logo filho.
JOÃO PEDRO: Me dá dinheiro?
PAI: Não.
JOÃO PEDRO: Ah pai, o que custa?
PAI: Custa trabalho e muito, fora que eu já te dou mesada.
JOÃO PEDRO: Ah pai! Mas quem sabe assim uma antecipação do 13º?
PAI: 13º? Você não trabalha, logo não tem direito a 13º, muito menos a adiantamento.
JOÃO PEDRO: Mas o senhor trabalha, logo tem direito a 13º e eu como sou seu filhinho querido, tenho mereço uma antecipação, o senhor não acha?
PAI: Não.
JOÃO PEDRO: Ah pai, Mas nem um empréstimozinho?
PAI: Não.
JOÃO PEDRO: Nossa pai, o senhor deveria ser um homem mais flexível nas negociações heim.
PAI: Ah, muito obrigado pelo conselho, mas nada feito, e vai fazer sua lição.
JOÃO PEDRO: Ah, tá bom, fazer o que né?
(JOÃO PEDRO sai, e o pai fica lendo e aleatoriamente olhando no relógio)
PAI: Nove e trinta e cinco, já tá atrasada...
PAI: Quinze para às dez, parece até que não tem relógio...
PAI: Dez horas, Senhor, será que aconteceu alguma coisa?
PAI: E esse celular que só dá Caixa Postal...
PAI: Onze horas! Ai Senhor! (se ajoelha e começa a orar) Deus, tem misericórdia ó Pai, guarda minha filha, acampa com os Seus anjos ao redor dela e trás ela em paz, em Nome de Jesus. Amém.
PAI: Onze e meia, ah Senhor, tem de misericórdia.
(Maria Gabriely chega)
PAI: Ai, graças a Deus! O que aconteceu filha?
MARIA GABRIELY : Nada.
PAI: Porque você chegou tão tarde?
MARIA GABRIELY : Porque sim oras! Nós resolvemos assistir outro filme.
PAI: E porque você não avisou?
MARIA GABRIELY : Nossa, que interrogatório! Misericórdia!
PAI: Misericórdia digo eu, você não pensou que eu ficaria preocupado de você se atrasar não? Você já pensou que poderia ter acontecido alguma coisa?
MARIA GABRIELY : Pai, vê se me erra! Já fui, já voltei e tô bem, agora chega de sermão!
PAI: Custava você ter avisado que ia chegar mais tarde?
MARIA GABRIELY : Custava porque o senhor ia ficar falando que era tarde, pra eu deixar pra outro dia e patati e patatá... para no fim dizer não!
PAI: E você preferiu me deixar imaginando um monte de coisas do que ouvir um simples não?
MARIA GABRIELY : Ah pai! Pára de drama! Eu já cheguei, tô bem, precisa ficar falando?
PAI: Precisa sim mocinha! Você me deixou preocupado, e ainda me desobedeceu, eu te disse que era para chegar nove e meia e não quinze para a meia-noite!
MARIA GABRIELY : Ah tá bom! Já terminou? Se terminou fala logo, porque eu quero dormir.
PAI: Será que você não entende que eu me preocupo com você?
MARIA GABRIELY : Se preocupa porque quer, eu não te pedi nada.
PAI: Eu me preocupo porque eu te amo e quero o melhor pra você.
MARIA GABRIELY : Ah pai, sem lição de moral vai. Eu não agüento mais o senhor e suas chatices.
PAI: É esse o tipo de reconhecimento que você dá a quem te quer tão bem? (pausa) Eu amo você, passei noites sem dormir para cuidar de você trabalho igual um louco pra te sustentar, oro por você, torço por você...
MARIA GABRIELY : Ai, chega! Pai, o senhor trabalha porque é sua obrigação, se preocupa porque quer e ora por quer, agora, se já terminou o drama me dá licença porque eu tô com sono.
PAI: Se você não tivesse tudo o que te damos com certeza sentiria falta.
MARIA GABRIELY : Da suas chatices, broncas, e de se meter na minha vida? Não, eu não sentiria falta. Boa noite.
PAI: Boa noite. (Pausa) Ah, Senhor, me dá graça ó Pai.
(JOÃO PEDRO entra na sala)
JOÃO PEDRO: Boa noite, pai.
PAI: Boa noite fil... que que você tá fazendo acordado?
JOÃO PEDRO: Ah, eu tava na internet.
PAI: Até agora?
JOÃO PEDRO: É, tava no MSN.
PAI: Ah... E a lição de casa, terminou?
JOÃO PEDRO: Não, nem comecei...
PAI: João Pedro, quantas vezes eu já disse pra você não perder tempo na internet e deixar de estudar?
JOÃO PEDRO: Ah pai, foi mal.
PAI: Foi mal não, foi péssimo! Olha, amanhã tem Escola Dominical e você vai acordar mais cedo para fazer sua lição.
JOÃO PEDRO: Ah não pai! Acordar cedo não! Me põe de castigo, mas me deixa dormir até a hora de ir para a Igreja.
PAI: Tá certo, dois meses sem receber mesada.
JOÃO PEDRO: Não! Que isso, já passou até o sono! Pode deixar que amanhã eu acordo bem cedo para fazer a lição.
PAI: Tá certo. Boa noite filho, papai te ama.
JOÃO PEDRO: Boa noite pai.
CENA 02
Narração: No outro dia...
PAI: Glória a Deus! Mais um dia...
JOÃO PEDRO: (corre para abraçar o pai) Eeee! Feliz dia dos pais, pai!
PAI: Opa! Obrigado, filho!
JOÃO PEDRO: (bocejando) Ai que sono...
PAI: Fez a lição?
JOÃO PEDRO: Fiz.
PAI: Esse é o meu menino!
JOÃO PEDRO: Ah, olha aqui o seu presente.
PAI: Obrigado, filho.
JOÃO PEDRO: E então, ficou contente?
PAI: Fiquei sim, muito obrigado, que Deus te abençoe.
JOÃO PEDRO: Então né... Já que o senhor gostou tanto, será que aquele empréstimozinho que conversamos ontem, sai?
PAI: Não.
JOÃO PEDRO: Porque, o senhor não gostou do presente?
PAI: Gostei, claro que gostei, mas o empréstimo não vai sair não, pode esquecer, aliás filho, o amor ao dinheiro é pecado viu?
JOÃO PEDRO: Mas eu não amo o dinheiro pai, tanto que gasto ele todo, o problema é que acaba muito rápido, e isso seria facilmente resolvido se o senhor aumentasse minha mesada.
PAI: Esquece, deixa eu ir me trocar para irmos a Igreja. (vai saindo)
JOÃO PEDRO: Pai, eu te amo, viu?
PAI: Eu também filho, mas não vou aumentar sua mesada.
JOÃO PEDRO: É verdade pai, eu te amo.
PAI: Eu também estou falando a verdade filho, não vou aumentar sua mesada.
JOÃO PEDRO: (manhoso) Eu tava falando sério.
PAI: Ah filho, desculpa, papai também te ama. (os dois se abraçam)
JOÃO PEDRO: Mas nem um empréstimozinho o senhor vai me dá?
PAI: Não, mas mesmo assim eu te amo, viu?
(O pai sai e deixa JOÃO PEDRO sozinho, nisto entra Maria Gabriely)
MARIA GABRIELY : Bom dia.
JOÃO PEDRO: Bom dia, você não vai entregar o presente do papai? Eu já entreguei o meu.
MARIA GABRIELY : Eu não, aquele chato ficou dando bronca em mim ontem, ele não merece.
JOÃO PEDRO: Ah, mas você comprou o presente pra ele, e ainda pro cima com dinheiro dele, nada mais justo que ele fique com presente, você não acha?
MARIA GABRIELY : Vou pensar no caso dele.
JOÃO PEDRO: O, Gabriely, vamos no cinema na quarta?
MARIA GABRIELY : Não vai dá, eu tenho compromisso. Porque que você quer que eu vá no cinema com você?
JOÃO PEDRO: Pra você pagar o impresso oras!
MARIA GABRIELY : Ah, eu mereço!
JOÃO PEDRO: É que meu dinheiro acabou...
MARIA GABRIELY : Pra variar né?
JOÃO PEDRO: (dramático) Ah! Fazer o que se as pessoas não entendem que eu sou um pobre adolescente e que as coisas custam caro? Mas um dia eu vou ter bastante dinheiro, você vai ver, vou dar o dízimo, dá um pouco por papai né, coitadinho, e gastar com tudo que preciso.
MARIA GABRIELY : Tá certo, mas enquanto esse dia não chega, você não vai gastar o meu dinheiro.
JOÃO PEDRO: Fazer o que né... Onde você vai na quarta?
MARIA GABRIELY : Vou numa vigília, semana que vem tem Congresso e eu tô orando para Deus me batizar com Espírito Santo.
JOÃO PEDRO: Ah, legal, mas você não acha que tá errada não?
MARIA GABRIELY : Errada de ir numa vigília? Endoidou foi?
JOÃO PEDRO: Não é disso que eu tô falando, você ontem desobedeceu o papai, discutiu com ele e hoje tá com raiva dele, você não acha que tem que se consertar não? Lembra? Sem santificação ninguém verá ao Senhor.
MARIA GABRIELY : Lá vem você também querer me dá lição de moral.
JOÃO PEDRO: Não é lição de moral Ly, a gente vive escutando nos ensaios sobre santidade, fora que várias vezes o irmão Renato já falou de pedir perdão para os nosso pais quando o magoamos.
MARIA GABRIELY : Eu não gosto de ficar brigada com o papai, mas ele gosta de dá bronca por tudo! Nada eu posso, tenho um monte de deveres e nenhum direito.
JOÃO PEDRO: Fala isso pra ele oras! (Pausa) Deixa eu ir vê se a mamãe me dá dinheiro.
(João Pedro sai, nisso seu pai entra)
PAI: Bom dia filha.
MARIA GABRIELY : Bom dia. Pai?
PAI: Pois não?
MARIA GABRIELY : Quero conversar com o senhor?
PAI: Pode falar.
MARIA GABRIELY : Eu tô com raiva do senhor.
PAI: E o que mais?
MARIA GABRIELY : E eu odeio quando o senhor briga comigo, principalmente falando de um jeito como se a culpa do mundo todo fosse minha, também odeio quando não me deixa fazer as coisas, quando me diz não e quando fica no meu pé por conta do banheiro bagunçado e do telefone.
PAI: Mais alguma coisa?
MARIA GABRIELY : Tem sim (Pausa) eu sei que faço um monte de coisas erradas, mas eu te amo.
PAI: Senta aqui filha. O papai também te ama, e muito, você sabe disso. Eu sei que você não gosta de levar bronca e de receber um não, eu também não gosto de ver você estressada, com raiva...
MARIA GABRIELY : Eu não ficaria estressada se o senhor não vivesse me controlando e me dizendo o que posso ou não posso fazer.
PAI: Se eu não fizesse isso filha, talvez você não tivesse o caráter que tem.
MARIA GABRIELY : Ai pai, sem lição de moral...
PAI: Pra você pode não parecer nada, mas a mim coube a responsabilidade de te educar e te criar na doutrina de Cristo e se eu falhar nisso, Deus vai me cobrar, fora que obediência é mandamento, não é opção.
MARIA GABRIELY : Não irritar os filhos também!
PAI: Filha, será mesmo que eu tenho te irritado, ou é você que não tem se esforçado para ver que quero o seu melhor?
MARIA GABRIELY : Mas pai, o que tem de mais sair e voltar tarde?
PAI: O problema não é esse filha, é a rua que é perigosa, é a falta de compromisso com horário, a falta de responsabilidade de avisar que vai demorar...
MARIA GABRIELY : Mas precisa ser, tão, tão...
PAI: Rígido?
MARIA GABRIELY : É, pode ser, eu ia dizer chato, mas tudo bem
PAI: Filha, eu sei que exagero um pouco de vez em quando, mas vou tentar me policiar um pouco, mas pode ir se acostumando porque eu prefiro exagerar do que omitir.
MARIA GABRIELY : Tá bom, me perdoa por tudo por favor, eu vou tentar melhorar.
PAI: Tá perdoada, eu sei que é difícil entender, eu também já fui adolescente, mas não precisa me desobedecer, ficar me respondendo mal, não vai ser se rebelando que você vai conseguir liberdade, é bem melhor conversamos do que brigarmos.
MARIA GABRIELY : Tá certo, mas precisa ficar falando várias vezes a mesma coisa, toda a vez que vai me dar bronca?
PAI: Mas vocês não se mexem! A gente fala, fala e vocês fingem que não ouvem!
MARIA GABRIELY : Mas é que o senhor só pede coisa chata.
PAI: Mas necessárias.
MARIA GABRIELY : Mas custa falar menos?
PAI: E custa fazer mais?
MARIA GABRIELY : Tá, eu vou tentar fazer mais.
PAI: E eu falar menos.
Os dois: Vai ser difícil (risos).
MARIA GABRIELY : Semana que vem tem congresso, o senhor vai né?
PAI: Claro! Mas agora vamos indo porque se não a gente se atrasa.
(os dois se abraçam)
MARIA GABRIELY : Feliz dia dos pais, fiquei feliz de ter feito as pazes com o senhor.
PAI: Obrigado, eu também fiquei feliz.
MARIA GABRIELY : Pai, e o Thiago?
PAI: Nem toca nesse nome porque me dá calafrio.
MARIA GABRIELY : Ah pai, mas ele é tão fofo.
PAI: Você tá muito nova para namorar.
MARIA GABRIELY : E quando vou poder? Mês que vêm?
PAI: Imagina, só daqui uns 10 anos.
MARIA GABRIELY : Dez anos? Ah não, vamos negociar, um ano e meio.
PAI: Não, oito anos e tô sendo legal demais.
MARIA GABRIELY : Ah, que tal dois anos...
FIM